Por um INEM forte
A vida futura do INEM continua a dominar as atenções.
A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, é defensora de que o mencionado organismo tem de se "refundar".
Parece, pois, que foi encontrada uma saída política para sanar avolumadas fragilidades.
Por enquanto, desconhece-se o projecto da Ministra e do Governo, pelo que a expectativa é naturalmente grande.
Afigura-se inadiável a reforma do INEM, e é desejável que esta aconteça com a participação dos Bombeiros, já que são eles, sem demérito para quem quer que seja, o insubstituível braço armado do sistema de emergência pré-hospitalar em Portugal.
Pelo seu natural envolvimento, os Bombeiros deveriam aspirar e assumir outro tipo de protagonismo na orgânica do INEM.
A sua representatividade no respectivo Conselho Directivo, mediante critérios bem definidos, à semelhança do que aconteceu em tempos no âmbito do antigo Serviço Nacional de Bombeiros, participando, portanto, na gestão da coisa pública, poderia trazer benefícios. Vejamos, como exemplos:
Não é recomendável, nem para o INEM, nem para os Bombeiros, que o futuro da cooperação entre as partes esteja sempre dependente do entendimento encontrado em comissões e grupos de trabalho cuja produtividade, na maioria das vezes, resulta tardia e sem grandes mais-valias.
A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, é defensora de que o mencionado organismo tem de se "refundar".
Parece, pois, que foi encontrada uma saída política para sanar avolumadas fragilidades.
Por enquanto, desconhece-se o projecto da Ministra e do Governo, pelo que a expectativa é naturalmente grande.
Afigura-se inadiável a reforma do INEM, e é desejável que esta aconteça com a participação dos Bombeiros, já que são eles, sem demérito para quem quer que seja, o insubstituível braço armado do sistema de emergência pré-hospitalar em Portugal.
Pelo seu natural envolvimento, os Bombeiros deveriam aspirar e assumir outro tipo de protagonismo na orgânica do INEM.
A sua representatividade no respectivo Conselho Directivo, mediante critérios bem definidos, à semelhança do que aconteceu em tempos no âmbito do antigo Serviço Nacional de Bombeiros, participando, portanto, na gestão da coisa pública, poderia trazer benefícios. Vejamos, como exemplos:
- aumentaria o nível de co-responsabilidade e também de conhecimento sobre as dificuldades;
- poupariam o Estado e os Bombeiros da permanente exposição mediática, geralmente, pelas razões menos favoráveis, no que respeita a dotações de meios materiais, humanos e financeiros, bem como a aspectos de ordem funcional inerentes à dinâmica dos serviços prestados;
- ganhar-se-ia celeridade nas soluções para os problemas, desde logo, com a maior probabilidade de se verem fundamentadas na experiência vivida no terreno pelo parceiro Bombeiros;
- ganhariam, ainda e acima de tudo, os portugueses, por via de um serviço público melhor preparado.
Não é recomendável, nem para o INEM, nem para os Bombeiros, que o futuro da cooperação entre as partes esteja sempre dependente do entendimento encontrado em comissões e grupos de trabalho cuja produtividade, na maioria das vezes, resulta tardia e sem grandes mais-valias.
Já que "refundar" é a intenção, aproveite-se a oportunidade para aumentar e reafirmar o papel da Instituição-Bombeiros, propondo alterações na legislação e aproximando a mesma dos centros de decisão nacionais.
Tome-se em linha de conta: sem os Bombeiros, não há solidez no INEM.
Foto: Público / Manuel Roberto
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