Falta uma publicação para Bombeiros
Referimo-nos ao jornal "Bombeiros de Portugal", cujo primeiro número foi dado à estampa no dia 10 de Junho de 1982.
A ausência de uma estratégia de viabilização económico-financeira, sobretudo, ao nível publicitário, ditou, progressivamente, a sua finalização.
A última tentativa de manutenção daquele jornal chegou ainda a passar pela edição em suporte digital, mas não surtiu assinalável efeito.
Apesar de nos encontrarmos numa era dominada pelo fenómeno tecnológico, na área da imprensa, os jornais e as revistas em papel ainda colhem especial preferência, continuando a ver-se justificada a sua presença no mercado das publicações periódicas.
Lamentavelmente, os Bombeiros Portugueses não dispõem de uma publicação de carácter informativo e formativo, instrumento de saber e afirmação do enorme potencial que representam.
O pouco que existe corresponde, em boa parte, a empolada informação institucional, intoxicante, focada na visibilidade de ideias utópicas e projectos frustrados.
Sempre defendi a transformação do título "Bombeiros de Portugal" numa revista com periodicidade alargada, de qualidade, eclética nos seus conteúdos, atractiva no aspecto gráfico, produzida por um creditado corpo editorial e técnico.
Lá fora, alguns dos países que nos serviram de inspiração, por exemplo, na concepção do boletim "Fogo e Técnica", também ele já extinto, mantêm a edição de prestigiadas revistas, sem prejuízo do recurso ao suporte digital, fomentando o conhecimento e estabelecendo pontes de união entre o público-alvo.
A ausência de uma estratégia de viabilização económico-financeira, sobretudo, ao nível publicitário, ditou, progressivamente, a sua finalização.
A última tentativa de manutenção daquele jornal chegou ainda a passar pela edição em suporte digital, mas não surtiu assinalável efeito.
Apesar de nos encontrarmos numa era dominada pelo fenómeno tecnológico, na área da imprensa, os jornais e as revistas em papel ainda colhem especial preferência, continuando a ver-se justificada a sua presença no mercado das publicações periódicas.
Lamentavelmente, os Bombeiros Portugueses não dispõem de uma publicação de carácter informativo e formativo, instrumento de saber e afirmação do enorme potencial que representam.
O pouco que existe corresponde, em boa parte, a empolada informação institucional, intoxicante, focada na visibilidade de ideias utópicas e projectos frustrados.
Sempre defendi a transformação do título "Bombeiros de Portugal" numa revista com periodicidade alargada, de qualidade, eclética nos seus conteúdos, atractiva no aspecto gráfico, produzida por um creditado corpo editorial e técnico.
Lá fora, alguns dos países que nos serviram de inspiração, por exemplo, na concepção do boletim "Fogo e Técnica", também ele já extinto, mantêm a edição de prestigiadas revistas, sem prejuízo do recurso ao suporte digital, fomentando o conhecimento e estabelecendo pontes de união entre o público-alvo.
Entre nós, os Bombeiros são merecedores de um projecto editorial arrojado, independente, isento e convergente, que contribua para o despertar das consciências e alivie o surpreendente conformismo que grassa no sector. Perdeu-se verdadeira massa crítica, sucedendo no seu lugar uma falsa e inconsequente homogenia, com a qual muitos, em surdina, dizem não se identificar, embora depois optem pelo seguidismo.
Porque regredidos em muitos dos seus domínios, os Bombeiros Portugueses precisam de voltar a ser iguais a si próprios: reconquistando, com bom senso, espaço de influência e decisão; reabilitando, de modo responsável, a produção de informação deontologicamente correcta, tendente a contribuir para a mudança da realidade.
O Jornalismo de Causas presidiu sempre ao perfil editorial das publicações periódicas dos Bombeiros de Portugal. Retomemo-lo, em detrimento das coisas banais, elevando o valor da informação e da dignidade.
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