A EXPO'98 e um agente essencial: BOMBEIROS

Os 25 anos passados sobre a abertura da EXPO'98 servem de pretexto para darmos nota de que os Bombeiros Portugueses também ali asseguraram serviço.

Recordamos, por exemplo, que a Exposição Internacional de Lisboa acolheu, estrategicamente, no seu recinto, um destacamento do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSB), comandado pelo então Chefe de 2.ª Classe, Luís Pimentel.

"Na Rota do Fogo" foi o título dado à reportagem que, em Junho de 1998, realizámos para o jornal "Bombeiros de Portugal" (de saudosa memória), dando a conhecer, de modo abrangente, o dispositivo do RSB, sinónimo de uma cultura de segurança bem-sucedida.

Já a 17 de Agosto, tivemos a oportunidade de acompanhar a comemoração do "Dia do Bombeiro na EXPO'98", assim se chamou o evento, levado a efeito no Pavilhão do Território.

Num ambiente intrinsecamente marcado por enorme potencial, as atenções de muitas e distintas presenças centraram-se no novel Plano de Formação dos Bombeiros, com apresentação a cargo de Luciano Lourenço, ao tempo Presidente da Escola Nacional de Bombeiros (ENB).

Preparar os bombeiros do futuro, a partir de uma formação de qualidade, foi a tónica discursiva daquele responsável, defendendo, a propósito, como desejável, a incursão da ENB pelo ensino superior, através da existência de um Instituto Politécnico.

À laia de conclusão desta breve retrospectiva, oferece-nos referir que o "Dia do Bombeiro na EXPO'98" traduz bem o prestígio e credibilidade dos Bombeiros no sistema social, numa época abundante e consequente, sobretudo, ao nível das relações institucionais entre as entidades proeminentes do sector: Ministério da Administração Interna e respectiva Secretaria de Estado, Serviço Nacional de Bombeiros, Liga dos Bombeiros Portugueses e Escola Nacional de Bombeiros. Todas elas, agindo em estreita ligação, foram fundamentais, naquele e noutros contextos, nomeadamente, por influência dos seus reconhecidos líderes, homens dotados de espírito respeitador e congregador de vontades, que se impunham pelo carácter reformista, pacífico e válido das suas ideias e projectos. Ou seja, aquilo que faz falta nos nossos dias, para quebrar certas disputas e brigas que tendem, apenas, a desgastar a Instituição-Bombeiros em Portugal, já de si muitíssimo fragilizada.


Foto: Arquivo Municipal de Lisboa

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