Pensar é pouco
É já conhecida a ordem de trabalhos do Congresso Extraordinário da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), convocado para os dias 11 e 12 de Março, em Gondomar.
Na totalidade são sete pontos, todos eles, praticamente, dispensáveis, face à actual conjuntura.
As Associações Humanitárias de Bombeiros (AHB) encontram-se num plano de insustentabilidade, mas a sua Confederação, parecendo ignorar a realidade, organiza um aparatoso congresso, o que pressupõe acrescidos gastos de representação para as federadas que tencionem participar.
Na verdade, e perdoem-me o sentido irónico das minhas palavras, a sobrevivência das AHB depende, necessariamente, por exemplo, da "Apresentação, discussão e votação das propostas de alteração ao Regulamento das Distinções Honoríficas da LBP"; da "Apresentação, discussão e votação do Regulamento Eleitoral da LBP" e da "Apresentação, discussão e aprovação do Guia de Protocolo em Cerimónias de Bombeiros".
Ao mesmo tempo, não posso deixar de manifestar indignação acerca do ponto 5: "Actualização das Quotas dos Associados e criação de uma quota extraordinária em 2023".
Haverá consciência da inoportunidade?
É lícito que quem representa as AHB e sabe das dificuldades que estas atravessam proponha acrescido esforço financeiro no pagamento de quotização?
Não creio que este congresso venha a ser consequente, apesar de defender aquele que, por razões óbvias, mereceria ser o seu ponto único e, como tal, factor de mobilização da base social da LBP, metodicamente estruturado: "Análise da situação actual dos Bombeiros, discussão e votação de uma Moção de estratégica global".
"Pensar Bombeiros" constitui o tema da reunião magna.
Pensar é pouco, assim como se antevê ser pouco o tempo reservado à abordagem das verdadeiras problemáticas que atingem o sector dos Bombeiros.
Como recurso, pensemos, mas por nós próprios e com elevação, independentemente do carácter das propostas (ainda não conhecidas).
As Associações Humanitárias de Bombeiros (AHB) encontram-se num plano de insustentabilidade, mas a sua Confederação, parecendo ignorar a realidade, organiza um aparatoso congresso, o que pressupõe acrescidos gastos de representação para as federadas que tencionem participar.
Na verdade, e perdoem-me o sentido irónico das minhas palavras, a sobrevivência das AHB depende, necessariamente, por exemplo, da "Apresentação, discussão e votação das propostas de alteração ao Regulamento das Distinções Honoríficas da LBP"; da "Apresentação, discussão e votação do Regulamento Eleitoral da LBP" e da "Apresentação, discussão e aprovação do Guia de Protocolo em Cerimónias de Bombeiros".
Ao mesmo tempo, não posso deixar de manifestar indignação acerca do ponto 5: "Actualização das Quotas dos Associados e criação de uma quota extraordinária em 2023".
Haverá consciência da inoportunidade?
É lícito que quem representa as AHB e sabe das dificuldades que estas atravessam proponha acrescido esforço financeiro no pagamento de quotização?
Não creio que este congresso venha a ser consequente, apesar de defender aquele que, por razões óbvias, mereceria ser o seu ponto único e, como tal, factor de mobilização da base social da LBP, metodicamente estruturado: "Análise da situação actual dos Bombeiros, discussão e votação de uma Moção de estratégica global".
"Pensar Bombeiros" constitui o tema da reunião magna.
Pensar é pouco, assim como se antevê ser pouco o tempo reservado à abordagem das verdadeiras problemáticas que atingem o sector dos Bombeiros.
Como recurso, pensemos, mas por nós próprios e com elevação, independentemente do carácter das propostas (ainda não conhecidas).
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