Basta!
Desde o dia 1 de Janeiro de 2023, a retribuição mínima mensal garantida, em Portugal, é de 760,00 euros.
Ao novo valor salarial, determinado através do Decreto-Lei n.º 85-A/2022, de 22 de Dezembro, estão sujeitas as Associações Humanitárias de Bombeiros (AHB's), enquanto entidades empregadoras.
Uma pergunta que parece ser inevitável: Como é que o sector vai fazer face ao exigido aumento, incluindo os inerentes encargos sociais?
Não oferece discussão a importância a mais que cada trabalhador passará a receber.
Aliás, diga-se em abono da verdade, que a mesma é manifestamente insuficiente para a responsabilidade que acarreta a profissão de bombeiro.
O problema reside, apenas e só, na continuada ausência de uma política de apoio estribada pelas reais necessidades das organizações de génese associativa que são o garante da protecção e socorro no nosso país.
Acima de tudo, urge exigir a revisão das regras do financiamento das AHB's, em detrimento de temas recorrentes e populistas, como é o caso do famigerado comando operacional próprio.
O sector dos bombeiros caminha, a passos largos, para o abismo, por falta de sustentabilidade a vários níveis.
Os trinta e um milhões de euros destinados ao financiamento permanente das AHB's, inscritos no Orçamento do Estado para 2023, apesar do propalado esforço governamental, não aliviam as tesourarias e muito menos constituem atenuante para o desassossego dos órgãos de administração e dos quadros de comando.
Impõem-se novas opções de ordem estratégica, antes que os quartéis entrem em situação de falência.
Por um lado, o modelo organizativo e tradicional da Instituição-Bombeiros está esgotado e, como tal, requer ser reinventado; por outro, escasseia consciência politica sobre os pesados encargos que recaem nas AHB's.
Todos sabemos que o sector não é unido. Importa, porém, antes que seja tarde, haver atitude e demonstrar de modo construtivo, em uníssono: "Basta!"
Uma pergunta que parece ser inevitável: Como é que o sector vai fazer face ao exigido aumento, incluindo os inerentes encargos sociais?
Não oferece discussão a importância a mais que cada trabalhador passará a receber.
Aliás, diga-se em abono da verdade, que a mesma é manifestamente insuficiente para a responsabilidade que acarreta a profissão de bombeiro.
O problema reside, apenas e só, na continuada ausência de uma política de apoio estribada pelas reais necessidades das organizações de génese associativa que são o garante da protecção e socorro no nosso país.
Acima de tudo, urge exigir a revisão das regras do financiamento das AHB's, em detrimento de temas recorrentes e populistas, como é o caso do famigerado comando operacional próprio.
O sector dos bombeiros caminha, a passos largos, para o abismo, por falta de sustentabilidade a vários níveis.
Os trinta e um milhões de euros destinados ao financiamento permanente das AHB's, inscritos no Orçamento do Estado para 2023, apesar do propalado esforço governamental, não aliviam as tesourarias e muito menos constituem atenuante para o desassossego dos órgãos de administração e dos quadros de comando.
Impõem-se novas opções de ordem estratégica, antes que os quartéis entrem em situação de falência.
Por um lado, o modelo organizativo e tradicional da Instituição-Bombeiros está esgotado e, como tal, requer ser reinventado; por outro, escasseia consciência politica sobre os pesados encargos que recaem nas AHB's.
Todos sabemos que o sector não é unido. Importa, porém, antes que seja tarde, haver atitude e demonstrar de modo construtivo, em uníssono: "Basta!"
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