Reflectindo em voz baixa: 30 anos, duas efemérides

É, pois, a soma de anos que atinjo em 2021, no que respeita à actividade jornalística.

Recuando no tempo, recordo que foi ao serviço do jornal "Bombeiros de Portugal", enquanto mero colaborador, que editei os meus primeiros textos, tendo como Director António Moura e Silva (Presidente Honorário da Liga dos Bombeiros Portugueses) e Chefe de Redacção Armando Cardoso Soares (Comandante dos Bombeiros Voluntários do Dafundo), duas saudosas e notáveis figuras dos Bombeiros Portugueses.

Um ano depois, no âmbito de uma profunda reestruturação verificada naquele periódico, já na qualidade de Redactor, tive a oportunidade de viver e adquirir nova experiência, através de Duarte Caldeira, entretanto nomeado como Chefe de Redacção, com quem muito aprendi e desenvolvi.

Aliás, se há pessoa que exerceu influência na minha maneira de pensar e agir foi, indiscutivelmente, Duarte Caldeira, também ele responsável pela adesão ao Associativismo em Bombeiros. No ano de 1992, tinha eu apenas 19 anos, numa prova de confiança que marcou para sempre, convidou-me a integrar os Órgãos Sociais da Associação dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém. Aceitei. Assim, em 2022, atingirei 30 anos de ligação ao dirigismo dos Bombeiros. Lê bem, caro(a) leitor(a) que me segue: 30 anos, não 30 dias.

Quem me conhece sabe que sou um acérrimo defensor do envolvimento de gente nova e de nova gente em projectos institucionais, de resto, devidamente espelhado nas minhas reflexões e opiniões.

A oportunidade que me foi dada por Duarte Caldeira, sem que eu alguma vez a reclamasse, moldou a minha atitude até hoje. Ou seja, não falo por falar. Falo e ajo por vivência própria.

Os anos de 1991 e 1992 assinalam o começo de uma confortante trajectória, de pendor cívico e também formativo, porquanto há lições que não estão alcance da Escola e da Universidade, bem como dos Cursos de Imprensa, por mais completos que sejam os seus programas curriculares.

Balanceando estes 30 anos, cujo resultado considero positivo, registo uma das valências mais úteis que me ajudaram a guiar na vida: saber distinguir o verdadeiro carácter de muito boa gente.

Justo é finalizar esta reflexão envolvendo Duarte Caldeira num OBRIGADO, pelo seu acreditar.

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