"Coveiros dos Bombeiros"
Há pouco mais de 20 anos, recordo-me de ler um acutilante artigo de opinião com o título "Coveiros dos Bombeiros", o qual, infelizmente, permanece actual.
Na verdade, em diferentes domínios, o que mais parece é haver coveiros dos Bombeiros.
As Associações Humanitárias de Bombeiros continuam a trilhar um caminho sinuoso, sem sustentabilidade financeira à vista.
O apoio extraordinário de emergência a que se refere legislação recentemente publicada tarda em ver-se concretizado, não obstante a insistência de entidades como a Liga dos Bombeiros Portugueses e a Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa. A burocratização. Sempre a burocratização!
A celeridade escasseia no encontro e na aplicabilidade de sofridas soluções. O Estado parece continuar a fazer um favor aos Bombeiros de Portugal.
Haja respeito! Alguém duvida da necessidade que todos temos de recebermos o clamado apoio?
Basta de pagarmos para sermos Bombeiros. Basta de andarmos de mão estendida.
De quem é a culpa? Nossa. Só nossa!
Parte do problema reside em nós próprios. Conformamo-nos em demasia. Acenam-nos, por exemplo, com uma directiva, no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, a troco de míseros euros, e aderimos sem reservas.
A mentalidade tem de mudar, inevitavelmente, tanto ao nível dos Presidentes de Direcção como dos Comandantes dos Corpos de Bombeiros, sob pena de estarmos a abrir a nossa própria cova.
Admito as incómodas palavras que escrevo. Porém, entendo que é de todo necessário que os Bombeiros de Portugal - os autênticos - lancem, de vez, o seu "grito do Ipiranga".
E que se calem alguns senadores de tudo e de nada que por aí deambulam vaidosamente, vendilhões de frustradas teorias académicas. Os mesmos que já tiveram responsabilidades acrescidas nas estruturas de topo, que tudo puderam fazer e nada fizeram, senão serem coveiros do sistema.
Na verdade, em diferentes domínios, o que mais parece é haver coveiros dos Bombeiros.
As Associações Humanitárias de Bombeiros continuam a trilhar um caminho sinuoso, sem sustentabilidade financeira à vista.
O apoio extraordinário de emergência a que se refere legislação recentemente publicada tarda em ver-se concretizado, não obstante a insistência de entidades como a Liga dos Bombeiros Portugueses e a Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa. A burocratização. Sempre a burocratização!
A celeridade escasseia no encontro e na aplicabilidade de sofridas soluções. O Estado parece continuar a fazer um favor aos Bombeiros de Portugal.
Haja respeito! Alguém duvida da necessidade que todos temos de recebermos o clamado apoio?
Basta de pagarmos para sermos Bombeiros. Basta de andarmos de mão estendida.
De quem é a culpa? Nossa. Só nossa!
Parte do problema reside em nós próprios. Conformamo-nos em demasia. Acenam-nos, por exemplo, com uma directiva, no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, a troco de míseros euros, e aderimos sem reservas.
A mentalidade tem de mudar, inevitavelmente, tanto ao nível dos Presidentes de Direcção como dos Comandantes dos Corpos de Bombeiros, sob pena de estarmos a abrir a nossa própria cova.
Admito as incómodas palavras que escrevo. Porém, entendo que é de todo necessário que os Bombeiros de Portugal - os autênticos - lancem, de vez, o seu "grito do Ipiranga".
E que se calem alguns senadores de tudo e de nada que por aí deambulam vaidosamente, vendilhões de frustradas teorias académicas. Os mesmos que já tiveram responsabilidades acrescidas nas estruturas de topo, que tudo puderam fazer e nada fizeram, senão serem coveiros do sistema.
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